terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Novos Começos or Fresh Starts



Graças ao calendário, temos novos começos todos os anos - apenas aguarde por janeiro, nossa recompensa por sobrevivermos às festas de fim de ano é um Ano Novo. Traga a grande tradição das resoluções de ano novo, deixe seu passado para trás e comece de novo. É difícil de resistir à oportunidade de um novo começo, uma chance de enterrar os problemas do ano passado.

[...]

Quem determina quando o velho acaba e o novo começa? Não é o caledário, não é um aniversário, nem um ano novo - é um evento. Grande ou pequeno, mas algo que nos mude, que de preferência nos dê esperanças, uma nova maneira de viver e de olhar para o mundo, se desfazendo de velhos hábitos e memórias. O importante é nunca deixar de acreditar que possamos ter um novo começo, mas também é importante lembrar que entre toda a merda há algumas poucas coisas que valem a pena guardar com a gente.




"Fresh starts thanks to the calendar they happen every year --just set your watch to January, our reward for surviving the holiday season is a new year. Bringing on the great tradition of new years resolutions, put your past behind you and start over. It’s hard to resist the chance of a new beginning, a chance to put the problems of last year to bed.

[...]
Who gets to determine when the old ends and the new begins? It’s not on the calendar, it’s not a birthday, it’s not a new year, it’s an event --big or small, something that changes us, ideally it gives us hope, a new way of living and looking at the world, letting go of old habits, old memories. What's important is that we never stop believing we can have a new beginning, but it's also important to remember amid all the crap are a few things really worth holding on to." 


Ps: Em 2011 não faça de suas promessas a desilusão de alguém que você ama.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Linhas... / Lines...


"In general, lines are there for a reason : for security, for clarity. If you choose to cross the line, you pretty much do so at your own risk. So why is it, that the bigger the line, the greater the temptation to cross it?

[...]


We can’t help ourselves. We see a line, we want to cross it. Maybe it’s the thrill of trading the familiar for the unfamiliar. A sort of personal dare. Only problem is, once you’ve crossed it’s almost impossible to go back. But if you do manage to make it back across that line you find safety in numbers."




Em geral, as linhas estão lá por alguma razão: por segurança, para te dar clareza. Se você escolher cruzar a linha, você sabe que o faz por sua própria conta e risco. Então o que acontece? Quanto maior a linha, maior a tentação em cruzá-la?

[...]

A gente não consegue evitar. A gente Vê a linha, a gente quer cruzá-la. Talvez seja a excitação em trocar o conhecido pelo desconhecido. Um tipo de ousadia pessoal. O único problema é que uma vez que você a cruzou, é impossível voltar atrás. Mas se você por acaso conseguir voltar atrás daquela linha, você vai encontrar segurança nos números*.



NOTA: Esse termo "seguranças nos números" é praticamente americano e é uma teoria que diz que a chance de um indivíduo ser vítima de um infortúnio, acidente ou qualquer outro acontecimento ruim é inversamente proporcional ao tamanho do grupo que ele está. Ou seja, quanto mais integrantes no grupo, menos chance de algo ruim acontecer. Por exemplo, um peixe em específico num cardume tem menos chance de ser atacado por um tubarão, porque tem milhares de outros peixes com ele.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Animes em 2011? Mais fácil eu produzir um e exibir...



Para melhor entendimento da análise que vem a seguir, achei melhor fazer algumas explicações (tendo em vista que a maioria dos leitores interessados em animes e derivados é desprovida de inteligência):

Sabe o que animes como Dragon Ball Z e As Meninas Superpoderosas: Geração Z tem em comum? Se você respondeu que eles trazem um Z no final do título, acertou – se você disse que são chatos, acertou também -! Mas sabe o porquê desse Z? Na verdade ele é uma alusão a Geração Z. Como nós somos seres humanos, gostamos de classificar e rotular tudo. Com as gerações de pessoas nascidas em determinada época não poderia ser diferente.

Acredito que a maioria das pessoas que visitam este site seja da Geração Z (nascidos a partir da metade da década de 1990), conhecida por ser menos ativa que as demais e não terem perspectiva de futuro, ou seja, adolescentes que passam o dia no computador. Alguns outros que visitam este site devem ser os chatos da Geração Y. Considero-os chatos porque são saudosistas demais e, apesar de gostarem das novas tecnologias, não suportam a verdade de que o mundo evoluiu, e que nada pode ser igual a sua época de infância ou adolescência.

Explicações à parte vamos ao tema da matéria de hoje: o futuro da programação infantil na TV brasileira. Fiz tanta questão de explicar essas coisas de Geração Y e Z para, assim, poder fazer um comparativo da TV de hoje com a de uns 15 anos atrás, mais precisamente na parte que nos interessa: a programação de desenhos e infantis.

O grande problema de todo fã de anime é acreditar que a TV de hoje é igual a TV da época da Rede Manchete, o que não é verdade. Hoje a TV concorre com a internet, confronto este que é ganho pela TV, já que a internet, apesar de tudo, ainda não é lucrativa (ainda não se criou uma forma de “vender produtos” de um jeito tão eficaz como nos comercias de televisão).

A maioria absoluta dos animes que chegam ao Ocidente são infantis (Os Cavaleiros do Zodíaco, Dragon Ball, One Piece e tantos outros), e o único motivo de eles não terem o sucesso esperado em nosso país (tendo como comparativo o Japão) é que desenhos animados não atraem público para a televisão. O público alvo da animação está hoje fugindo da TV, e aumentando a audiência da internet. Mas também, por parte da TV, não existe nenhum esforço para que eles fiquem. A programação infantil atual é muito mais decadente do que a da década de 90.

Não existe investimento em programas infantis, as emissoras estão perdidas vendo o público desligar a TV para ligar o computador, e elas não sabem como agir. Antigamente, tais programas eram muito mais bem trabalhados. Quem não se lembra (ou já ouviu falar) do sucesso estrondoso da Xuxa nas décadas de 80 e 90? A emissora criava uma identidade com apresentadores, e incluía produtos em seus programas para segurar o público.

Mas inventar hoje uma nova Xuxa não é garantia de sucesso. A criança de hoje não é a mesma daquela época, e é esse o grande dilema que a televisão começará a desvendar a partir do próximo ano. A Rede Globo é a emissora que tem mais probabilidade de obter êxito. Talvez ela seja a única que pense que criança também é audiência. Teremos algo a partir dos próximos anos que chamaremos no futuro de “nacionalização de conteúdo”.

Produto nacional, na maioria dos casos, é garantia de sucesso. Se não for em audiência, com certeza será em apoios, faturamento ou prestígio. Animação infantil já está começando a ser mais bem vista, e aos poucos está invadindo a TV (Maurício de Sousa que o diga). Programas que mesclem todas as mídias disponíveis (internet, celulares e afins) serão mais produzidos, porém, em forma de seriados, que aos poucos também irão ocupar o lugar dos desenhos enlatados que a emissora exibe hoje em suas manhãs.

Essa evolução não será feita de uma hora pra outra, e com certeza será feita a passos lentos e minuciosos (sabendo que existe um grande medo de errar). Outra coisa que muitos reclamam é o fato de produtos estrangeiros não serem tão valorizados no nosso país (no caso dos animes). Mas esse não é um problema da mídia brasileira, e sim de suas empresas responsáveis (produtores, distribuidores e afins). Eles têm que trabalhar com o produto no país, e não as emissoras de TV! O sucesso de um programa não depende apenas de colocá-lo no ar, mas de um bom trabalho de marketing por trás dele. O fato é que nenhuma empresa japonesa está interessada em lucrar no nosso país, ou talvez eles não vejam um mercado em potencial.

Nem a Toei, Sunrise, e tantas outras “gigantes” tem sequer um escritório em terras brasileiras. Eles só trabalham mesmo quando a série é garantia de sucesso (leia-se Dragon Ball Kai), e ainda assim de uma forma regional (América Latina). Todo fã de anime gosta de reclamar da Globo e SBT por não comprarem séries japas. Mas para eles não faz a menor diferença se é oriental ou ocidental; é produto enlatado. A empresa que mostrar para a emissora melhor estratégia de marketing conseguirá convencê-la.

A verdade é que um canal de TV só irá se preocupar mesmo com produtos infantis quando estes forem delas e elas poderem lucrar em cima deles. Pensando desta forma, não se assustem se o desenho do Sitio do Pica-Pau Amarelo for um sucesso nas manhãs da TV Globo.

Posso ter estragado o sonho da maioria de vocês, que ainda pensam em ver Fairy Tail no horário nobre, ou Bleach nas manhãs infantis. Mas existe sempre uma emissora, como a RedeTV!, que consegue comprar uma série ou outra a preço de banana, porém com títulos nada animadores. Sempre existe esperança… E é nesse clima festivo que desejo a todos boas festas. Até 2011!

domingo, 12 de dezembro de 2010

(Feliz!?) Natal ... / (Merry!?) X-mas...,



É um mito urbano que as taxas de suicídio aumentem durante os feriados. Na verdade, elas caem. Os especialistas dizem que é porque as pessoas têm menos tendência de sair de si mesmas quando estão em família. Ironicamente, o fato de estar com a família é considerado o fato que faz a taxa de depressão aumentar durante as festas de fim de ano.

É... ok... 

Meu Amigo Plinius aí em cima não conta.

[...]

Há um velho provérbio que diz que você não pode escolher sua família. Você aceita o que o destino lhe dá. E gostando deles ou não, amand-os ou não, entendendo-os ou não, você se adequa a eles. Aí então tem a escola de pensamento que diz que a família onde você nasce é simplesmente o ponto de partida. Eles te alimentam, te vestem e tomam conta de você até que esteja pronto para cair no mundo e encontrar sua própria tribo.


"It's an urban myth that suicide rates spike at the holidays. Turns out they actually go down. Experts think it's because people are less inclined to off themselves when surrounded by family. Ironically, that same family togetherness is thought to be the reason that depression rates actually do spike at the holidays.

Yeah, okay. 

My Friend Plinius doesn't count.

[...]
There's an old proverb that says you can't choose your family. You take what the fates hand you. And like them or not, love them or not, understand them or not, you cope. Then there's the school of thought that says the family you're born into is simply a starting point. They feed you, and clothe you, and take care of you until you're ready to go out into the world and find your tribe." 

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Dor e Alívio - Pain and Relieve


A dor chega em todas as formas possíveis. Uma dorzinha aguda, um pouquinho de depressão, a dor aleatória com que convivemos todos os dias. Então tem o tipo de dor que você simplesmente não consegue ignorar, um nível tão grande de dor que bloqueia todo o resto, faz com o que o mundo inteiro desapareça até que a gente só consiga pensar que o tanto que machucamos e a maneira com que lidamos com a dor é totalmente pessoal. Nós anestesiamos, sobrevivemos a ela, ou a abraçamos, ou ignoramos. Para alguns de nós, a melhor maneira de lidar com ela é atravessando-a.

[...]

A dor. Você só tem que sobreviver a ela, esperar que ela vá embora sozinha, esperar que a ferida que a causou, sare. Não há soluções, respostas fáceis. Você só respira fundo e espera que ela vá diminuindo. Na maior parte do tempo, a dor pode ser administrada, mas às vezes ela te pega quando você menos espera, te acerta abaixo da cintura e não te deixa levantar. Você tem que lutar através da dor, porque a verdade é que você não consegue escapar dela e a vida sempre te causa mais. 



Pain, it comes in all forms. The small twinge, a bit of soreness, the random pain that we live with everyday. Then there is the kind of pain you just can't ignore, a level of pain so great that it blocks out everything else, makes the rest of your world fade away until all we can think about is how much we hurt, how we manage our pain is up to us. We anaesthetize, ride it out, embrace it, ignore it, and for some of us the best way to manage pain is to just push through it.

[...]


Pain, you just have to ride it out, hope it goes away on its own, hope the wound that caused it heals. There are no solutions, no easy answers. You just breathe deep and wait for it to subside. Most of the time pain can be managed, but sometimes the pain gets you when you least expect it, hits way below the belt and doesn't let up. Pain you just have to fight through, because the truth is you can't outrun it, and life always makes more.  


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Sociopatas, Psicopatas e Afins (parte 2) - O Índice da Maldade.


Ao longo das últimas décadas, série de assassinatos em massa têm vindo a aumentar. Os chamados "assassinos raivosos" são diferentes dos assassinos em série, da sua construção até que a raiva é solta na sociedade, matando tantas pessoas como elas podem, em um período muito curto de tempo. O que liga estes atos de maldade? De Charles Whitman, do Texas sniper na torre do relógio, de Charles Starkweather, o real "assassino por natureza", a ciência revela novas pistas para a psicologia por trás desses crimes aparentemente sem sentido.

Escala do Índice da Maldade (Most Evil)

01 Matam em defesa própria e não tem tendências psicopatas (pessoas normais);
02 Amantes ciumentos sem tendências psicopatas (também pessoas normais);
03 Cúmplices de assassinos: personalidade distorcida e com problemas anti-sociais;
04 Matou em auto-defesa, mas provocou a vítima de forma extrema;
05 Pessoas desesperadas com traumas que matam parentes abusivos ou outras pessoas para sustentar vícios. Sem tendências psicopatas e mostram remorso genuíno;
06 Pessaos impetuosas que matam em acessos de fúria, sem tendências psicopatas;
07 Narcisista psicótico, não-psicopata, que mata as pessoas próximas por um motivo (seja lá qual for);
08 Pessoas que matam em acessos de fúria;
09 Amantes ciumentos psicopatas;
10 Matadores de pessoas que estavam “em seu caminho” ou testemunhas. Ou seja, egocêntricos, mas não psicopatas;
11 Psicopatas assassinos de pessoas “em seu caminho”;
12 Psicopatas megalomaníacos que mataram quando ameaçados;
13 Pessoas com problemas de personalidades cheios de ódio em crise;
14 Psicopatas egoístas que montam esquemas;
15 Psicopatas à sangue frio ou assassinos múltiplos;
16 Psicopatas cometendo vários atos criminosos;
17 Assassinos sexualmente pervertidos, torturadores-matadores (o estupro é o principal motivo, não a tortura);
18 Torturadores-matadores onde o principal motivo é o assassinato;
19 Psicopatas que fazem terrorismo, subjugação de vítimas (tortura), intimidação e estupro (sem assassinato);
20 Torturadores-matadores onde a tortura é o principal motivo, mas em personalidades psicóticas;
21 Psicopatas que torturam até o limite, mas sem nunca terem cometido um assassinato;
22 Psicopatas que torturam, onde a tortura é o principal motivo (e matam.)